domingo, janeiro 28, 2007

VOTAR NÃO

Não costumo usar o blog para falar de assuntos sérios, porém e tendo em conta que o referendo se está a aproximar axei por bem deixar clara a minha opinião sobre o tema do aborto, e porque motivo vou votar NÃO

Em primeiro lugar é preciso que se saiba que este referendo não é sobre a DESPENALIZAÇÃO, mas sim sobre a LIBERALIZAÇÃO do Aborto. E para tal só precisam de consultar a proposta de lei do PS neste matéria.

Os defensores do Sim cismam em referir que se trata apenas de despenalização, mas pelos vistos não viram a proposta de Lei com atenção.

Por isso voto não; não à LIBERALIZAÇÃO do Aborto.

Porque não consigo perceber como se pode falar em matar uma criança… assim de livre vontade!

Voto Não; contra a hipocrisia
Voto Não; contra o facilitismo e falta de responsabilidade
Voto Não porque axo que os casais tem o direito de decidir se querem ou não conceber, mas não têm o direito de matar o vida em desenvolvimento.
Voto Não , porque assim não estaríamos a diminuir os riscos, mas sim os danos
Voto Não, porque é preciso investir na protecção da família e no planeamento familiar.

Uma outra questão que me preocupa é a questão de quem iria fazer os ditos abortos?
Os médicos? Ora os médicos estão ligados a um código deontológico da Ordem que promove a defesa da vida. Se algum médico fizer um aborto ( fora das situações previstas) ou atentar contra a vida do doente, será expulso da Ordem. E se for Expulso da Ordem deixa de poder exercer!

Portanto temos aqui um pequeno problema logístico que os defensores do SIM também não explicaram.

Claro que como cidadão anónimo posso apenas dar o meu contributo para esta campanha e com a minha opinião não pretendo influenciar o voto de ninguém.

Da mesma forma respeito a opinião dos defensores do SIM; mas não a compreendo!

Portanto e partir de hoje o Indubitavelmente associa-se inequivocamente aos movimentos do Não Ao Aborto e aconselha que todos se informem antes de votar.

22 comentários:

Andrew disse...

Bom, suponho que também sejas contra a eutanásia, e as transfusões de sangue, as operações estéticas, o transplante de órgãos...

Não podemos reduzir o trabalho de um profissional da saúde. Não é contra o código deontológico da medicina interromper uma gravidez, se esse é o desejo da mulher. Se tirares o feto ("feto", porque não é um bebé) de lá de dentro, não sobrevive.

Hipocrisia? Hipocrisia é teres centenas, milhares de mulheres a fazer abortos ao longo dos anos, e só 3 terem sido condenadas, e isto porque senão, até parecia mal.

E pela lógica que defendes, também não deveriam ser permitidas as IVG's de filhos resultantes de violações, crianças com deficiências profundas, situações em que a saúde da mãe é colocada em risco, etc. Que eu saiba, nunca se colocou em causa a questão deontológica (e logística) nesses casos. Nem nos outros países europeus com leis ainda mais permissivas. Nem os médicos de Badajoz foram processados pelo Ministério Público português por "matarem" fetos portugueses. Quando dizes "... Se algum médico fizer um aborto (fora das condições previstas)...", só aí já estás em contradição com a deontologia.

Eu sou pela liberdade de escolha de fazermos o que queremos com o nosso corpo.

Mas também sou pela liberdade de voto... e tens direito à tua opinião. E o "Não" vai ganhar, isso nem está em causa.

Ah! E lembro que o referendo permitirá que a proposta de lei vá a votação. Não quer dizer necessariamente que passe, até porque no PS também há quem vote Não...

Docente disse...

o que é que as transfusões de sangue e o transplante de orgão têm a ver com o assunto do aborto?

As situações de malformações profundas, violação e perigo de vida para a mulher estão ja previstas na Lei.

Hipocrisia? Claro! hipocrisia dizer que se liberalizar-mos o aborto vai tudo correr bem para as mulheres , porque nao precisam de o fazer clandestinamente! francamente

la está querem reduzir o dano em vez de reduzir o risco!

Anónimo disse...

Aos Senhores do Não!
Meus Senhores,

Sobre o tema que escrevem, a Interrupção Voluntária da Gravidez, por ser tão dramático, deveriam optar por uma argumentação, menos demagógica e sensacionalista, ou seja, mais séria!
Portanto o mínimo que vos peço é para que sejamos sérios!

Vamos a factos:
1º- O Aborto clandestino existe, não podem ignorar esse facto!
2º- Segundo dados da Associação para o Planeamento da Família, em 2006, fizeram-se, 23 000 abortos clandestinos em Portugal;
3º-Nos últimos 10 anos, 100 mulheres morreram vitimas de aborto clandestino;
4º- A lei actual é criminalizadora, poderá conduzir a uma pena de prisão de até 3 anos, sujeitando as mulheres que recorre à IVG, à humilhação pública, estigmatizando-as e devassando as suas vidas privadas.

O que se está a referendar é a seguinte questão: Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?. Nem mais nem menos!
Há oito anos estávamos nós a debater esta mesma questão, quando os senhores vieram defender o mesmo não. Um dos argumentos utilizados era afirmar que lei era perfeitamente aceitável para resolver a questão do aborto clandestino.
Ora, oito anos passados verificamos que tal não é verdade. Segundo as estimativas em Portugal realiza-se cerca de 23 000 abortos clandestinos.
Cerca de 23 000 mil mulheres, repito, recorrem ao aborto clandestino, pondo a sua vida em graves perigos físicos e psíquicos.
Logo a lei actual é ineficaz e não dá resposta ao problema do aborto clandestino.
Assim sendo, das duas uma, ou fazemos como os senhores, metemos a cabeça na areia como as avestruzes, compactuando com esta realidade ou temos capacidade mental suficiente para verificar que é necessário mudar a lei.
Em 1995 a Conferência Internacional das Nações Unidas sobre a População e Desenvolvimento deliberou que o aborto clandestino é um grave problema de saúde pública.
Um ano mais tarde, a IV Conferência Internacional da Mulher declara: “o aborto em condições precárias ameaça a vida de um grande número de mulheres, representando um perigo grave para a saúde pública e são, primeiramente, as mulheres mais pobres e mais jovens que maiores riscos correm”.
A União Europeia avançou também com recomendações aos seus estados membros: “O Parlamento incentiva os Estados-Membros e os países candidatos à adesão a pugnarem pela implementação de uma política de saúde e social que permita uma diminuição do recurso ao aborto e deseja que esta prática seja legalizada, segura e acessível a todos”. Os países da União Europeia com legislação mais restrita são Malta, Irlanda, Polónia e Portugal.
Em 2002 o organismo da ONU,CEDAW (Comité das Nações para a Eliminação da Descriminação Contra as Mulheres) lançou um aviso ao governo português: “O Comité está preocupado com as leis de aborto restritivas em vigor em Portugal, em particular porque os abortos clandestinos têm sérios impactos negativos na saúde das mulheres “.
Sendo impossível assegurar a infalibilidade dos meios de contracepção, a possibilidade de interromper uma gravidez em condições de segurança e no quadro da legalidade, em estabelecimentos de saúde devidamente autorizados, é uma exigência de saúde pública.
Para além disso, permite acompanhar e integrar no sistema de planeamento familiar todos aqueles que não tiveram acesso à contracepção e a uma educação sexual informada e responsável, evitando a ocorrência futura de gravidezes indesejadas.
Esta é uma solução que conduziu a um menor número de abortos no caso dos países europeus que por ela optaram.
O facto de defender a despenalização do aborto (é isso que está em causa!) não significa que não seja pela vida.
A interrupção de uma gravidez não é desejável por ninguém, o recurso ao aborto não pode ser encarado como algo simplesmente leviano e fácil.
Em todas as mulheres que recorrem á IVG há um conflito interior enorme, um grave dilema moral. Pensar o contrário é não confiar nas mulheres, é achar que o aborto vai explodir como se banalizasse um novo método contraceptivo.
Não encontram uma única pessoa, que vote SIM (como eu!) que defenda o aborto como método contraceptivo. O que se pretende é dar condições e fazer um acompanhamento ás mulher que em último recurso recorrem á IVG para que tomem essa decisão me consciência.
A liberalização do aborto é o já existe: chama-se vão de escada, uma economia clandestina que desgraça mais do que ajuda.
O que se pretende é acabar com esta liberalização forçada, tornar clinicamente seguro um acto que não deve ser pago com a cadeia, como prevê a actual lei.
Por isso digo SIM a uma lei que respeite as convicções pessoais, éticas, religiosas e filosóficas de cada um.
Digo SIM a uma lei que parta do princípio de as mulheres têm capacidade para decidir em consciência. Haverá sempre mulheres que optarão por levar até ao fim uma gravidez que não planearam; e haverá sempre, também, outras que optarão, em consciência, por não o fazer.
Digo SIM à vida – em toda sua plenitude.
Deixemos de ser hipócritas, preocupemo-nos com os que sofrem nos dias de hoje os reflexos de uma sociedade intolerante, egoísta e hipócrita!

SIM, pela saúde mas mulheres!!!
SIM, por uma maternidade e paternidade conscientes!!!
SIM, pelo planeamento familiar e pela educação sexual!!!
SIM, PELA DESPENALIZAÇÃO DA INTERUPÇÃO VOLUNTÁRIA DA GRAVIDEZ!!!

Docente disse...

ou seja pra acabar com o aborto clandestino a unica hipotese é LIBERALIZAR o Aborto?

nao é um pouco extremo?

falaste bem...mas continuas sem ler a proposta de lei do PS

Anónimo disse...

penso que já foi tudo dito... mas vendo por outro prisma, quantos são os países que já adoptaram esta lei a muito tempo? quais são os países que por preconceito ou motivos religiosos nada fundamentados, conseguem impedir a solução a um problema destas dimensões? (não e nada pessoal, refiro-me a grande maioria da população portuguesa que realmente, pensa desta forma)

será que estamos correctos e todos os outros países errados? será que e na questão do aborto que Portugal vai a frente??? afinal, não copiamos tudo pelos outros passadas dezenas de anos?

o povo português, como sempre, cria um futuro cada vez mais triste... e realmente bonito falar do governo como o culpado de tudo, quando a maior ignorância habita sob suas ordens.

um pouco fugindo ao assunto, tenho vergonha de ser português, de viver entre mentalidades desoladoras, hipócritas, ignorantes e incapazes. só tenho pena de ainda não ter tido possibilidade de sair daqui... não por cobardia, mas sim por frustração...

Docente disse...

o argumento que : "vamos fazer porque os outros tb fizeram" nao é um argumento válido nesta situação

nao se trata de certo e errado , uma vez que diferentes culturas tem diferentes valores e percepções sobre o que é o bem e o mal

eu teria vergonha de viver num país que fosse a favor da morte de crianças inocentes devido à falta de responsabilidade dos pais e da sociedade

Anónimo disse...

vergonha tinha eu, de estar a condicionar as mulheres a condições precárias como as existentes. já pensas-te que uma familiar tua poderia vir a ter sérios problemas psicológicos ou ate a morrer por não o fazer numa clínica, com higiene e segurança? mete a mão a consciência, porque 10 semanas, ainda não existe criança nenhuma. apenas material orgânico. o que dirias se ela morresse? bem feita, tivesse cuidado! ela se realmente quisesse abortar, não seria porque tu a condenas, que deixaria de o fazer. mas o grande problema e que, por causa de pessoas como tu, nunca teria as verdadeiras condições. a realidade, e que este referendo nunca ira mudar as mentalidades, simplesmente, temos oportunidade de oferecer condições. errar e humano, e imprevistos também acontecem. toda a gente tem o direito ao perdão, muito mais, quando se fala de um problema que poderá condicionar, ou ate mesmo, destruir 3 vidas... podemos evitar isso...

Andrew disse...

Boas,

Só para responder ao teu comment no meu blog, o qual agradeço, eu falei nas palavras demagogia e hipocrisia porque são exaustivamente utilizadas por apoiantes de ambos os movimentos, não apenas os do sim.

E alguém que me explique qual é a diferença entre liberalização e despenalização??? Liberalizar = tornar livre. Despenalizar = Não penalizar, ou seja, manter livre.

E voltas a falar na morte da criança, quando tu próprio concedes que isso seja permissível em determinadas situações, uma das quais nem sequer é por motivos de saúde...

Jovem, aconselho a leitura deste pdf, até podes desancá-lo, mas dá uma olhadela: www.portal.juventudesocialista.org/documentos/argumentario.pdf

Não penso fazer mais posts sobre o aborto, porque já me chateia tudo isto, por isso... até à próxima!

Docente disse...

Caros franz e andrew:

Talvez com esta troca de palavras tenhamos perdido o fio á meada , portanto se resumindo: este referendo tem a ver com a liberalização total do aborto , por qualquer motivo. E nao digo que o meu ponto de vista seja acertado e o vosso nao, mas o que esta aqui em causa são as crenças e valores que cada um têm e atribui ás situações do dia-a-dia.
a meu ver a concepção da crianças deve ser encarada com responsabilidade( termo que os apoiantes do sim teimam em usar ), pois com liberdade bem responsabilidade, porque existe informação, porque existem metodos anticoncepcionais.

caso o aborto tenha de se verificar, deverá ser em circunstâncias muito restritas como as maslformações graves ou casos de perigo de vida, e quem sabe nos casos de violação. se bem que neste ultimo a pilula do dia seguinte poderia ser usada antes de recorrer ao aborto.

Portanto o que o os movimentos do SIM querem é transformar a excepção na regra... esconder-se no facilitismo e fugir a responsabilidade


eu nao posso compactuar com essas situações pois a minha educação e formação vaõ no sentido oposto. a meu ver deveriamos apostar na formação , na saude e no planeamente familiar; não é o caminho mais facil ja sabemos, mas é o que me parece trazer melhores resusltados a longo prazo

como disse nao implica que eu esteja certo e voçes errados, mas tal como voçes vou expor o meu ponto de vista aos outros e vou votar Não de forma Tranquila

Axo que esta citação vêm mm a calhar:

"Todo o conhecimento, toda a lógica são incompletos, por isso o acto de conhecer, envolve invariavelmente, escolha"( Sinnot,1998)

Anónimo disse...

recitaçao do blog do andrew:

pá, desculpem la, mas deixem-se de coisas (o pessoal do NÃO, nao e nada pessoal com o "monge"), a verdadeira questao esta na despenalizaçao, e como tinha dito, e injusto estarmos a decidir pelos outros com este referendo que possivelmente ira mudar a vida de muita gente, ou deixara ficar na mesma. a mulher nao devera padecer por decisoes legitimas como estas. porra, e ela que decide, e nao esses valores de cada um. o que e verdadeiramente importante para ti, podera nao ser para os outros... vivemos num pais onde a liberdade e uma condicao. em debate com amigos, todos chegamos a mesma conclusao: o sim deve vencer porque ninguem e "ninguem" para decidir pelos outros, e o aborto e praticado a muito tempo... o suficiente para nao sermos nos a querer iludir com uma penalizaçao que parece que ate vai acabar com isto. NAO, a continuaçao da penalizaçao NAO vai impedir de a mulher abortar caso seja esse o seu desejo... para que deixa-las ao cuidado de irresponsaveis? francamente, eu nao aceitaria que namorada minha fizesse o aborto... mas nao ficaria contente de saber que caso mudasse de ideias, isso seria uma barreira e alvo de critica por uma mentalidade tao baixa e podre!!! porque nao sei o meu futuro. sabes o teu? a pilula do dia seguinte e um ABORTO. nao e preciso ser da area de ciencias para saber que esse comprimido simplesmente faz com que a mulher deite tudo para fora!!! isso e o que? expliquem-me? sera que o feto, seja de que tamanho for, nao sai tambem? por favor... nao e preciso ser tao experiente como isso. e sim, preciso ser realista!!! a discusao aqui nao tem futuro... nao pelo andrew mas sim pelo monge... porque ainda discute valores que nao possuem fundamento enquadrado com a realidade contemporanea. dizer certo ou errado nao deve resultar apenas das ideologias ou éticas de cada um.... deve resultar sim, da verdadeira situaçao social em que se vive. o que se tenta combater com o voto "NAO" e algo impossivel... sera que nao deu para ver durante estes anos todos? por favor... nao sei com quem falo, mas deve ser uma mentalidade verdadeiramente fechada... nao se trata de querer ser moderno... trata-se de combater problemas sociais... mas pelos vistos, fugir e justificar com "etica" e o ideal sobre um problema social... sendo assim, para que discutir? ta visto, a etica e valores "rupestres" reinam neste pais... o NAO vai ganhar, o pais vai continuar como sempre... a sonhar com uma sociedade ideal.... impossivel... despeço-me... votem... mas pensem... o arrependimento pode bater a porta, e nao e algo que acontece so aos outros...

Docente disse...

Caro franz:

eu tb nao sei com quem falo..por isso tamos quites, mas posso dizer-te que a tua estratégia de insulto nao resulta comigo ate porque ja decidi mt bem e conscientemente como vou votar

em primeiro lugar trata-se de um referendo, ou seja uma consulta popular, em que cada cidadão exprime a sua opinião...e eu portanto exprimirei a minha através do voto no Não.

Todos temos valores...sejam eles "rupestres" ou não. são os valores que nos guiam nas nossas decisões desde as mais simples às mais complexas, são resultado da nossa educação e das nossas experiências de vida

os partidarios do SIm defendem que a mulher nao deve ser presa por fazer um aborto mas na verdade se a lei avançar, todas as que abortarem depois das dez semanas continuaram a sofrer punição judicial ( e convém lembrar que nenhuma mulher está presa em portugal por ter feito um aborto)

o aborto clandestino existe, é um problema social grave,e embora liberalizar o aborto seja a solução mais facil, não implica que seja a mais correcta. ou será que a sociedade do Sec XXI, só tem o aborto a oferecer a uma gravida com problemas? nao me parece que essa medida vá "combater problemas sociais" ate porque nao estariamos a actuar sobre a causa...mas segundo o ponto de vista dos partidarios do SIM, os casais continuariam, em muito ignorantes( falo claro da educação para a saude) mas ao menos podia-se fazer abortos....

é uma lógica que a mim nao me convence, porque quando se aborta tamos a eliminar uma vida, um ser humano irrepetivel

penso igualmente que com a liberalização do aborto, este se banalize,e seja visto como um metodo anticoncepcional normal...tal como aconteceu com a pilula do dia seguinte

para finalizar , quero só esclarecer que a pilula do dia seguinte SE TOMADA NAS CONDIÇÕES INDICADAS, nao é abortiva. isto porque para haver aborto a fecundação ja terá de ter ocorrido.

Anónimo disse...

como se costuma dizer, só não vê quem não quer. e o seu caso meu caro... refugiar sempre no mesmo paleio, que esta mais do que provado que não tem fundamento, apenas porque ainda não descobriste o verdadeiro sentido da questão e continuas a bater na mesma tecla: matar uma criança, vai ser só abortos de animo leve, bla bla bla, e a mulher que se lixe por ter tido azar.... enfim, para que discutir mais?
não vai dar em nada... daria se um dia ultrapassasse esses "tabus" que te prendem. foi um prazer... e desculpem qualquer coisa...

Anónimo disse...

EU QUERO VOTAR NÃO À QUESTÃO PROPOSTA NO REFERENDO E NÃO A OUTRA QUALQUER!!!!!
Estou indignada!!!! Sempre estive convicta de que uma mulher não tem o direito de abortar sob quaisquer circunstâncias (na minha opinião) e desta forma acho que uma mulher que ponha término a uma vida de 1 dia, 1semana, 1 ou 9 meses de gestação deverá ser penalizada com pena de prisão (tal e qual como aconteceria a alguém que terminasse com uma vida de uma criança após ou seu nascimento). Esta é a minha convicção e por isso vou votar NÃO. Não entendo porque agora vêm com uma proposta a pedir a não penalização destas mulheres, desculpando-lhe a pena de prisão. Agora fico confusa... Afinal se votar NÃO, pelos vistos significa SIM com a agravante de não solucionar o problema do aborto clandestino. Com isto realço, que estou totalmente em desacordo com a nova proposta avançada esta semana por alguns dos movimentos do NÃO, que a meu ver vêm deturpar a questão do referendo. Eu concordo com a penalizarão da prática do aborto e não com a despenalização. Por favor deixem-me responder à questão e não me façam fingir que respondo a uma coisa que não o é!!!!!
Maria espirito santo

zoltrix disse...

Vim aqui para te agradecer o teu comentário no meu blogue! É bom termos opinião! É ainda melhor afirmá-la! ISSO É DEMOCRACIA!
Deixei outra resposta por lá...
Entretanto estive a divertir-me com o teu humor que é bem giro!
Sucessos para ti nos teus estudos!!! ;-))

António Daniel Barbosa disse...

Para quem quiser ter uma opinião diferente da apresentada neste post, sugiro que visite o meu blog porque lá explico porque discordo profundamente do que escreveste. Não posso, no entanto, deixar de explicar duas coisas, para que se perceba. Quem é mais hipócrita? Quem admite a existência de um problema e vota não para o manter ou alguém que vota sim para mudar a actual situação? Esta lei não é uma liberalização é uma despenalização ou, se preferires, uma liberalização parcial até às 10 semanas. Não tenho medo de lhe chamar IVG mas não compactuo com quem diz que é contra à IVG e é a favor da despenalização. Ser partidário desta última ideia é defender o aborto clandestino a pedido refutando o mesmo tipo de aborto em estabelecimento público e praticado em segurança. A verdade é só uma, se se despenalizar sem liberalizar é o mesmo que dizermos às mulheres podem abortar desde que não seja no sistema nacional de saúde. Ora, quem se diz a favor da vida não pode ter uma atitude irresponsável desta natureza nem uma visão simplista de achar que se acaba com a clandestinidade utilizando uma lei que é injusta e medieval. Sou a favor da vida e é por isso que defendo a saúde (a todos os níveis) da mulher. Não acho que o aborto seja a melhor solução mas também não imponho a minha opinião a ninguém e muito menos impeço que alguém faça da sua barriga o que quiser.

Concordo contigo na parte do fim da hipocrisia, mas para isso acontecer é necessário votar SIM.

Docente disse...

Exactamente FRANZ! So quem nao quer não vê que a lei actual ja é suficientemente permissiva

so quem nao quer nao vê que existe outra solução para além do aborto, que existe outra solução par além de matar crianças inocentes

porque por muito que digas que não lembro-te que nem mm os medicos pelo sim refutam o facto de um feto com 10 semanas ser realmente vida...e tu sabes disso...mas é mais facil negar não é?

Anónimo disse...

eu só venho cá dizer que na escola, sempre me ensinaram que um ser de 10semanas é um feto, NAO uma criança... mas se calhar como tudo neste país até ensinam os jovens mal...não sei.. mas que ninguem tem a liberdade de escolher pelos outros se devem ou não abortar lá isso sei que não, por isso eu digo SIM no referendo

Anónimo disse...

falaste bem: "mas que ninguem tem a liberdade de escolher pelos outros"

portanto ninguem deve decidir por abortar, e portanto matar uma vida

quanto ao que aprendeste na escola, ta correcto , mas toda criança é feto primeiro , nao axas?

Anónimo disse...

mas antes de pensar no feto, deve se pensar 1º nas mulheres.. se é para lhes dar mais condicoes se ela nao kiserem ter o filho, que seja.. e pela votacao de hoje parece que portugal nao tem uma mentalidade tao retrogada

Docente disse...

caro anonimo( penso que seja o mm da ultima vez)

a via do insulto facil nao te deixa mt bem visto

claramente temos visões diferentes dos problemas e embora o resultado seja contario ás minhas convições, nao penses que vou alterar a minha postura:

1-è preciso dar mais condiçoes as mulheres
2-é preciso apostar na educação e planeamento( coisa que so agora o governo diz que fará)
3-o aborto nao é uma situação desejavel
4- o aborto nao é um cuidado de saude, por isso nao deve ser financiado pelo SNS especialmente quando existem doentes cronicos que esperam meses por intervenções médicas

ah e pelo menos tenho a decencia de atribuir o meu nome á causa, nao tenho vergonha de defender o meu ponto de vista

Anónimo disse...

tenho de concordar com o galileu


ainda ontem levei a minha filha de 8 anos ao hospital de urgência..entrei as 19H e so fui atendido as 00H30.. isto porque os serviços de saude estao CHEIOS!

Imagino o que será quando as mulheres forem para os hospitais abortar!

So neste país!

Anónimo disse...

falas como se fosse haver 50 ou 100 pessoas por dia nos hospitais.. enfim so neste país.. em qualquer hospital esperas horas para ser atendido, isso nao e novidades nenhuma